Eu muito feliz agora.

Ao som de Marilyn Manson - Devour

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Eu conversava com a Maira no msn, num surto de ansiedade, quando decidi por mim mesmo, conversar com o Luciano e pedir para ele me levar lá, ele disse que me levaria, mas deixaria para mim a conversa.
Então fomos, desci as escadas do prédio com uma garra sobrenatural, uma sensação de que a coisa certa estava sendo feita, quando fechei aporta vi o Zé ( guia ) me olhando e sorrindo, o Luciano também o viu e ficou mais relaxado com o de levar lá.
Chegamos na frente da sua casa e ele estava sentado, conversando com sua mãe, numa espécie de garagem, quando eu desci do carro ele tocou longe algo que segurava nas mãos, acho que era um copo, pois espatifou-se no chão, e veio correndo e me abraçou com força, tanta força que quase caímos. Ele disse que me queria e que precisava desta demonstração minha,que estava se corroendo de dúvida, ele disse tudo isso abraçado em mim. A mãe dele veio até o portão e perguntou o que estava acontecendo, ele disse que estava tudo bem e que ela podia entrar, ela voltou a sentar e ficou nos observando, eu fiquei um pouco desconsertado com a presença dela, mas me fiquei no meu objetivo.
Eu perguntei o que estávamos fazendo com nós mesmos, ele disse que era perdido e que sempre destruiu aquilo que amou, como nos livros de Paulo Coelho, então eu o abracei novamente e nós choramos, o Luciano desceu e disse para ele vir com nós, ele abraçou o Luciano e me puchou, nos abraçamos os três, nesse momento vi que a mãe dele entrou para dentro da casa.
Ele explicou que não podia sair porque estava cuidando da mãe e do irmão que estavam sozinhos, mas que viria aqui manhã logo cedo pela manhã, para acertarmos nossa vida, para o bem ou para o mal.
Eu disse que iria para casa e que o esperaria até amanhã de manhã, ele sorriu, olhou para mim e para o Luciano e disse que nos amava, eu queria dizer o mesmo, mas não o fiz, pois não sei o que sinto por ele, então ele pediu para espera-mos um pouco e correu para dentro de casa, trouxe um diário, me entregou e disse que ali estavam suas franquezas e suas forças, me mandou ler, nos abraçamos mais uma vezes e entramos no carro, ainda tenho na minha mente a imagem dele, com um sorriso gigante lá traz, nos abanando...
Estou leve, muito leve e feliz, muito feliz comigo mesmo, por ser forte e decidido, um líder em minha vida, e por acreditar no poder da magicka.
O orgulho não serve para nada, ele é uma pegadinha. Agora estou aqui com o registro da vida dele nas minhas mãos.
Nada importa mais que a felicidade da gente, o resto é tão bobinho...

Amor é a lei, amor sob vontade.