O medo esta morto

“ Deixei de resolver um baita problema para vir aqui e tu acha que eu ti decepciono? “
Com esta frase escrita, numa conversa escrita, mesmo estando sentados no mesmo sofá ( não me perguntem o motivo), eu tive meu coração conquistado naquela noite.
Mas hoje ele esteve aqui, tocou o interfone, deu o sinal que combinamos sempre, mas eu não o atendi, pela janela vi quando ele foi embora, numa espécie de sutileza junkie , num andar firme mas lento, com as mãos vazias mas com o coração tão cheio.
Por que eu fiz isso? Por que deixei passar?
Eu não preciso ter pressa, não mesmo, não preciso fazer nada com dúvida, o tempo caminha carinhosamente comigo.
Não Há mais pressas, só festas!
Ele volta, e se eu estiver aqui no momento então eu abrirei a porta.
Mas por que não hoje???
Porque hoje era um dia em que eu precisava muito de mim, se ele entrasse ele me teria, e hoje eu precisa estar inteiro para mim.
Mas e se ele não voltar? Não tenho medo, eu sinto certezas! O medo é uma peça que a cultura colocou na nossa cabeça, mas que não faz parte dela.
Me sinto leve.
Sei até quando ele vem, será entre amanhã e sábado, eu vi, numa visão.
Amor é a lei, amor sob vontade!